18.12.06

Quando ando em companhia das letras me sinto perneta
Por um lado nunca visto de uma luneta
Tropeço nas vogais,
Mas isso não tem nada de mais nem de menos
Eu até aprendo uns porquês e uns porquais
Com ou sem som antes de tudo
As consoantes comem o meu vasto vocabulário
Não olhei o travessão e cai da lambretaAgora olho aspas por todos os lados do baralho...

João Simas

Um comentário:

Anônimo disse...

"Há homens que são vogais abertas e outros consoantes mudas"
Nabokov